Brasil traz 3 medalhas de ouro da Regata Internacional

Foto da Raia de Manaus

Escola de Remo de Manaus

Marcos Eduardo Ibiapina

De Amarelo os Técnicos de Manaus

Um grande dia para o remo brasileiro com a conquista de três medalhas de ouro na Regata Internacional de Juniores, de Munique.

As guarnições vitoriosas foram:

Beatriz Cardoso, no skiff Junior B ( 6:52,00); o dois sem JR A, de Francisco Mendes e Victor Muffato (7:38,55), e o double masculino JR A de Marcos Ibiapina Lopes (ex-atleta amazonense) e Marcelo Paiva, (7:22,81).

O double feminino JR A de Gabriela Salles e Nayara Furtado ficou em 2º lugar na sua eliminatória, com 8:02,10, atrás da  Holanda, com 7:55,93 e a frente da Polônia e Áustria, mas não alcançou  a final.
.
“Nossa equipe está muito unida e confiante. Vamos trazer mais ouro de Hamburgo”, afirmou o chefe da delegação, Sergio Brasil Stancza, referindo a próxima regata em que o Brasil participará, nos dias 4 e 5 de junho.

Além da Alemanha, outros 15 países enviaram guarnições para a regata:  Austria, Azerbaidjão, Brasil, Bulgária, Croácia, Republica Tcheca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Holanda, Polônia, Eslovênia, Servia e Suíça.

Foram 109 provas disputadas no sábado, e mais 80 no domingo.

Os remadores alemães participaram maciçamente em todas as provas, através de 338 clubes. A maioria das guarnições alemãs eram mistas (formadas por remadores de mais de um clube).

Os remadores brasileiros continuarão treinando em Munique até o dia 30 de maio, quando viajarão para Hamburgo, voltando a competir nos dias 4 e 5 de junho. Antes da viagem, porém, terão oportunidade de torcer por Fabiana Beltrame, que disputará a Copa do Mundo de Munique, de 27 a 29 próximos.

“Nesse intervalo, os técnicos Julio Soares e Rodrigo Rodrigues experimentarão novas formações, em função do que puderam observar até aqui. Queremos chegar em Hamburgo com guarnições ainda melhores”, disse Sergio Brasil Stancza.

“Parabenizamos todos os remadores, técnicos e chefe da delegação por mais este grande resultado alcançado pelo remo brasileiro”, declarou o presidente da CBR, Wilson Reeberg. “Sabemos que os juniores estão sendo submetidos a um grande desafio, com mudança de ambiente, de clima, e tudo o mais, sem falar no longo período que ficarão fora do país e longe de seus familiares. Mas isso tudo faz parte da formação de um atleta de alto nível e quem não superar esses desafios jamais chegará ao pódio olímpico. Estamos investindo nesse grupo olhando para 2016, e na esperança de que eles se constituam no exemplo de atletas da seleção brasileira que queremos